São Paulo, 04 de abril de 2012, das 9h30 às 13h00
Local: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo
Introdução
A 14ª Reunião do Comitê Consultivo da BVS Saúde Pública Brasil foi realizada no dia 04 de abril de 2012, na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, em São Paulo, com a presença de representantes das instituições do seu Comitê Consultivo Nacional.
Participantes
1. ABRASCO
Márcia F. de Almeida – Editor Científico da Revista Brasileira de Epidemiologia – FSP/USP
2. BIREME/OPAS/OMS
Adalberto Tardelli, Diretor
Lilian Calò, Gerente PFI
Claudia Guzzo, Supervisora MIP/PFI
Bárbara Uehara,Técnica MIP/PFI
3. FIOCRUZ
Vania Guerra da Silva – Chefe da Biblioteca de Saúde Pública – ICICT/FIOCRUZ
4. FSP/USP
Angela Maria B. Cuenca – Chefe Técnica da Biblioteca e Centro de Informação e Referência – FSP/USP
José Estorniolo Filho – Bibliotecário Supervisor da Área de Acesso à Informação – FSP/USP
Maria do Carmo A. Alvarez – Bibliotecária Supervisora da Área de Processamento e Bases de Dados – FSP/USP
Maria Imaculada da Conceição – Bibliotecária Supervisora da Área de Gestão de Projetos – FSP/USP
5. Ministério da Saúde (MS)
Shirlei R. Gonçalves – Coordenadora da Biblioteca – CGDI/SAA/SE
Sandra Teixeira – Bibliotecária CGDI/SAA/SE/MS
6. OPAS/OMS
Nando Campanella – Coordenador de Gestão do Conhecimento e Comunicação
da OPAS/OMS
Ausência justificada :
Maria de Fátima M. Martins – Coordenadora da Rede de Bibliotecas da Fiocruz/ICICT
Agenda
A 14ª Reunião do Comitê Consultivo da BVS SP Brasil teve início com as palavras de boas-vindas da Profa. Helena Ribeiro, diretora da Faculdade de Saúde Pública da USP, que destacou o trabalho voluntário de todos. Em seguida, a Profa. Angela Cuenca agradeceu a presença de todos, repassou a agenda de trabalho prevista para a sessão, confirmando as apresentações que seriam feitas, e, em seguida, deu a palavra aos membros do Comitê.
Informe da Secretaria Executiva
Angela falou sobre o papel da FSP como Secretaria Executiva, do seu empenho em desenvolver projetos com ou sem financiamentos, lembrando que, embora nesse período não tenha havido grandes recursos para projetos, houve o compromisso de não parar. Observou, ainda, que quando não há recursos externos à Biblioteca/CIR, as tarefas são dividas pela equipe, que também colabora em atividades da própria FSP, com o SiBIUSP e com a própria BIREME. Mesmo assim a Secretaria Executiva ficou devendo marcar mais reuniões e cobrar colaboradores nas tarefas. Outra colocação foi de que a área de informática está avançada e que podemos combinar reuniões do comitê com a tecnologia de teleconferência.
Dando início ao informe, Imaculada apresentou as atividades desenvolvidas pela Secretaria Executiva, entre as quais a atualização de conteúdos do site, a participação em reuniões da Rede BVS Brasil, organização de reuniões a distância, elaboração de documentos com sugestões para melhorias na interface de busca do portal BVS-SP, solicitação de alteração do endereço do LIS, revisão da terminologia, participação em reunião a distância – FSP/BIREME/Fiocruz e organização de reunião técnica, em maio de 2011. Durante a reunião técnica ocorreu a atualização da matriz de responsabilidade e mudanças na distribuição da indexação de revistas para LILACS, além da atualização da lista dos títulos indexados.
Cláudia questionou sobre a distribuição da indexação das revistas (se havia um equilíbrio e se estava funcionando). Maria do Carmo relatou a situação da FSP, que passou de 12 para 10 revistas indexadas, pois um título, Revista de Saúde Pública, já é indexado pela BIREME para Pubmed/Medline, e outro, Cadernos de Saúde Coletiva, será indexado pela UFRJ, por interesse da própria instituição. Maria do Carmo aproveitou para perguntar à representante de Fiocruz, Vania Guerra, sobre a situação da revista Higiene Alimentar, que estava com a entrega irregular. Segundo Vania, a situação foi regularizada.
Adalberto informou que além da indexação de revistas para Medline que é utilizada para LILACS, a descrição bibliográfica, ou seja, os metadados das revistas SciELO passarão a ser transferidos para LILACS na semana seguinte à publicação no SciELO, e há o objetivo de que os artigos com palavras-chave que sejam também DeCS/MeSH tenham uma indexação automática, mas a indexação continuará sendo responsabilidade da rede LILACS. Ele questiona se isso resolve e quanto – metade do problema?
Angela considera que é uma iniciativa válida, desde que não haja retrabalho com os descritores, já que essa é uma tarefa executada por especialista, diferentemente da descrição bibliográfica, que pode executada por um estagiário treinado, por exemplo. Lilian comentou que as revistas que não são SciELO têm a alternativa de enviar os textos completos em formato PDF para o repositório SciELO, o que dá mais visibilidade à revista, mas que isso depende de negociações entre os editores e o SciELO.
Comentou-se se não seria indicado que a revista Higiene Alimentar fizesse parte desse repositório. Angela lembrou que essa é uma revista técnica, e não científica.
Informe das Instituições do Comitê Consultivo
Na apresentação da FSP, Maria do Carmo apresentou os dados da colaboração para a fonte LIS SP, que é parte do LIS Regional, destacando que em 2011 foi executada a alteração da interface do LIS para adequação às demais páginas da BVS Saúde Pública, onde foram incluídos também novos temas e elaboradas estratégias de busca para cada um deles. Uma das dificuldades dessa fonte é a verificação semanal dos links. Além do LIS SP, foram apresentados os dados de colaboração para as fontes LILACS, CidSaúde e Audioteca. A FSP também teve uma participação significativa na capacitação e divulgação da BVS/LILACS, que é parte do Programa Educativo da Biblioteca/CIR e objeto de disciplinas na FSP. Também colabora com a assessoria ao DeCS.
Angela lembrou que a base CidSaúde, criada em colaboração com o CEPEDOC, possui uma parte seletiva bem ampla, sendo que, no momento, a Biblioteca/CIR não tem recebido nenhum aporte do CEPEDOC, e que a base é mantida apenas com os recursos da própria biblioteca. Cláudia comentou que uma estratégia de sustentabilidade é aumentar o número de instituições que colaboram com a fonte.
Sobre a Audioteca, Angela lembrou que nasceu de um projeto maior, que envolvia radialistas de rádios comunitárias. O que precisa ser feito agora é a avaliação de impacto; outra questão é o fato de que as gravações possuem uma linguagem técnica, o ideal seria uma linguagem popular. A equipe atualmente é formada por um técnico voluntário, uma jornalista da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e uma bibliotecária da FSP. Um áudio de 5 minutos leva, em média, dois dias de trabalho para as edições de som e de conteúdo.
A Profa. Márcia comentou que na Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, após o projeto passar no comitê de ética, o pesquisador é convidado a gravar um programa que é veiculado na rede básica de saúde, tendo como alvo preferencial o profissional da saúde e não a população. Ressaltou a importância de quem faz a entrevista, porque as perguntas e comentários feitos decodificam a linguagem e conduzem ao resultado desejado. Sobre a Audioteca, Angela perguntou se o portal de mídias da BIREME já estava em funcionamento. Adalberto respondeu que não e Bárbara complementou que ainda faltam os desenvolvimentos em relação ao IAHx.
Ainda sobre a apresentação da FSP, Lilian perguntou se existe capacitação para pós-graduação que oriente como fazer seus trabalhos, como escrever suas teses, por exemplo. Angela respondeu que a FSP oferece todo ano, no seu Programa de Inverno, um curso de escrita científica; além disso, há uma disciplina da pós-graduação com duração de 90 horas, que ensina os fundamentos de como escrever, orienta sobre bases de dados, título do trabalho, descritores, porque uma revista é LILACS, títulos Qualis etc.
Em seguida, iniciou-se a apresentação de José, também pela FSP, para falar sobre o trabalho de revisão e atualização da terminologia das áreas temáticas da BVS SP. O trabalho foi executado investindo-se prioritariamente na relevância e pertinência dos registros recuperados e na redução de seu número, levando em conta a praticidade para o usuário. Procurou-se recuperar aspectos mais gerais das áreas temáticas, mesmo porque, para os aspectos mais específicos, o usuário conta com o mecanismo de busca da BVS-SP. Além de José, esse trabalho também foi desenvolvido pela bibliotecária Maria Lúcia Ferraz, que já participou de vários projetos da BVS SP. Angela ressaltou o trabalho árduo e intenso desenvolvido por José e Maria Lúcia para a conclusão desse projeto.
Após o intervalo, Sandra iniciou a apresentação do Ministério da Saúde (MS). Em relação às fontes de informação que estão sob responsabilidade do MS, de acordo com a matriz de responsabilidade, a primeira a ser abordada foi o Coleciona SUS, para a qual foi feita atualização de conteúdo da base com o apoio de uma consultoria, criação da publicação on-line do guia eletrônico das bibliotecas da rede BiblioSUS e oferta de treinamento para os membros da rede, além de ações para fortalecimento da Secretaria Executiva da rede BiblioSUS.
Shirlei relatou a situação com a questão da equipe, que atualmente conta com apenas 8 bibliotecários, sendo que houve a perda de 5 bibliotecários que eram contratados, mas aguarda a chamada de novos bibliotecários por concurso. Comentou também sobre os planos de regionalizar a rede BiblioSUS, com ações de descentralização.
Em relação às fontes de terminologia – o glossário, os tesauros e os siglários –, atualmente estão em processo de revisão dos existentes e criação de novos produtos, por interesse e necessidade das áreas. Entre os novos glossários está o de hanseníase, em fase de levantamento dos termos. Nesse momento, Claudia sugeriu que, em relação ao levantamento de termos, o MS poderia fazer parceria com a BVS Hanseníase e que isso seria um incentivo/estímulo àquela BVS. Retomando a apresentação, Sandra falou sobre o tesauro do MS, que é utilizado para complementar o DeCS e que está passando por uma revisão para incorporar termos do Saúde Legis. Sandra destacou o trabalho feito pelos linguistas da equipe, em conjunto com as áreas técnicas, para elaboração ou revisão dos glossários e siglários.
Outra área que passa por reestruturação é a Legislação em Saúde (Saúde Legis), para a qual está sendo desenvolvida uma nova interface com o apoio do DATASUS, o que facilitará a entrada e saída dos dados. Também estão sendo feitas alterações visando melhoria na interação entre o sistema e o usuário final e parcerias com entidades vinculadas que utilizam o Saúde Legis, em relação ao tratamento da informação. Está prevista também a formação de um grupo de trabalho juntamente com a Consultoria Jurídica junto ao MS (CONJUR) para elaboração do texto consolidado das normas do MS.
Finalizando a apresentação, Sandra contou que está previsto para o ano o uso de recursos do TC50 com o objetivo de atualização das fontes de informação, apoio no desenvolvimento de conteúdos e na gestão da BVS Saúde Pública.
Vânia Guerra, pela Fiocruz, apresentou os resultados e indicadores realizados pela Biblioteca de Saúde Pública (ICICT/Fiocruz). As fontes sob responsabilidade da Fiocruz são: Teses e dissertações em saúde pública, Portal Thesis, Diretório de Defesas, Diretório de Eventos e o Clipping de Notícias, que tem apresentado problemas, não sendo possível, atualmente, sua alimentação. Na colaboração com a LILACS, a equipe da Fiocruz indexa quatro títulos de revistas.
A equipe também atua em pesquisas, por meio de consultoria e participação nas revisões sistemáticas em pesquisas biomédicas e na definição de metodologia e estratégias de buscas para realização de revisões sistemáticas e metanálises. Em relação à capacitação, Vânia destacou a oferta de cursos para profissionais da informação, além dos cursos e oficinas oferecidos aos alunos dos cursos de mestrado, doutorado, especialização, aperfeiçoamento e grupos de pesquisa.
A equipe da biblioteca também colabora com as iniciativas de cooperação internacional da instituição, oferecendo treinamento aos alunos de mestrado em saúde pública de Angola; participando da rede ePORTUGUESÊse, colaborando com a gestão de bibliotecas e desenvolvimento de coleções em São Tomé (África), além da cooperação técnica com o Instituto Nacional de Moçambique e apoio à Rede de Centros Cooperantes da Biblioteca Virtual de Saúde em Moçambique, entre outras atividades.
Considerou como avanço para o período o trabalho realizado para atingir a meta de acessibilidade digital, que contribui com a inclusão social e educacional dos profissionais da saúde portadores de deficiências físicas. Entre as ações, a aquisição de equipamentos de acessibilidade: escâner bookreader voz natural, impressora em Braille e ampliador de imagem. Entre os desafios: ampliar o número de beneficiário no projeto de competência informacional, digitalizar e indexar obras históricas da história da saúde pública.
Apresentou como propostas de desenvolvimento da BVS SP: estudos de usabilidade, criação de ferramentas para compartilhamento de artigos, tutoriais de pesquisa, tradutor e criação de campo “criado por” no diretório de eventos para facilitar a recuperação estatística. Finalizando a apresentação, cumprimentou a equipe da BIREME pela inclusão de novos campos no metabuscador da BVS SP.
Pela BIREME, Bárbara apresentou as atividades que foram desenvolvidas, dividindo a apresentação em duas partes: a primeira são as atividades de cooperação técnica e a segunda são os projetos.
Em relação ao primeiro tópico, cooperação técnica da BIREME/OPAS/OMS, as principais atividades na qual a BIREME está envolvida, segundo a matriz de responsabilidade, são: manutenção do portal da BVS e interface de pesquisa integrada (IAHx), bases bibliográficas, SCAD, infraestrutura, Hosting, capacitações, suporte técnico e metodológico, notícias em saúde pública, evidências em saúde pública, revistas em saúde pública, divulgação da BVS em eventos
A LILACS conta hoje com 585.565 registros, sendo que 204.825 são registros com textos completos e103 registros com áudio, do projeto Audioteca da FSP. Sendo possível que os registros sejam filtrados por áudio e/ou vídeo na interface de busca. Bárbara apresentou em seguida os números totais da colaboração dos centros cooperantes, membros do comitê, que apresentaram uma ligeira queda, de forma geral, em relação a 2010 e 2011, com exceção da BIREME. Bárbara sugere retomar, em outra ocasião, o monitoramento dos centros cooperantes que não fazem parte do Comitê Consultivo, para saber com está o andamento, como tentar estimular e saber se precisam de algum apoio. Angela sugere que a possibilidade de participar do CRICS é um ótimo apoio, um incentivo à indexação, ou seja, oferecer a participação no CRICS como forma de premiação.
Em seguida, Bárbara apresentou os dados do SCAD e Claudia destacou a contribuição de algumas instituições do Comitê Consultivo, que possuem números relevantes nessa contribuição, dentre as quais a FSP ocupa a oitava posição e que a USP com os diferentes centros aparece em diferentes posições, sendo os que mais contribuem Ribeirão Preto e Bauru. Angela questiona qual é posição da USP se forem somadas as contribuições dos diversos centros. Como esse dado não estava disponível, Angela ressalta a importância de informar qual posição a USP ocupa no total. Angela também informa que a partir de 2012 a USP adotará a política de não assinar periódicos em formato impresso quando estiverem disponíveis no formato digital.
Sobre a manutenção das bases de dados, Bárbara apresentou a periodicidade da atualização, a quantidade de registros em cada base, espaço ocupado em disco e o número de horas despendidas. Com relação ao Portal BVS SP, apóiam na manutenção de infraestrutura e servidor, no apoio técnico e metodológico para manutenção e atualização das fontes de informação, na manutenção do sistema de pesquisa integrada (IAHx) e sua atualização, com o envolvimento de várias equipes da BIREME.
O Portal de Evidências em Saúde Pública possui 27.347 registros distribuídos em 11 temas em saúde pública, sendo que foi atualizado em 2011, apresentando hoje um novo layout que inclui quatro novos temas: Dengue, Hanseníase, Influenza A e Mortalidade infantil. Em relação ao Portal de Revistas em SP, que possui 283 títulos, sendo 109 de acesso livre e gratuito, colaboram na manutenção do aplicativo e na atualização de dados recebidos da rede, mas a responsabilidade da seleção é da FSP. Angela fez algumas considerações sobre a desatualização do portal, que no momento não há pessoal para fazer a revisão e que está sendo estudado como fazer o controle dos periódicos que serão apenas eletrônicos e o fornecimento para a comutação. Angela lembrou que a assinatura do convênio USP/BIREME ainda está em andamento, tendo ficado aos cuidados de Luciano (BIREME) e que até o momento não foi formalizado. O convênio deverá ser assinado pelo reitor da USP.
Sobre o Clipping de notícias, a BIREME colabora na manutenção do aplicativo e cooperação com conteúdos que possui mais de 1300 registros. A responsabilidade pela monitoria é da ENSP/FIOCRUZ, mas o clipping está temporariamente desabilitado por problemas técnicos no servidor e na aplicação, aguardando análise da equipe da BIREME. Barbara informou que apenas o clipping da BVS SP está com problemas, outras instâncias estão com seus clippings ativos. Adalberto informa que estão analisando a proposta de passar a fonte para a plataforma WordPress, uma solução que não precisa de outro desenvolvimento e apresenta algumas vantagens. Bárbara finalizou a primeira parte da apresentação, com os trabalhos realizados para divulgação da BVS-SP, em especial no SNBU, onde foram oferecidos alguns cursos.
Iniciou o segundo ponto da apresentação falando sobre os projetos específicos do termo de cooperação OPAS/MS – 50º Termo de Cooperação entre Ministério da Saúde e Organização Pan-Americana da Saúde, com colaboração da BIREME – Macro-atividade 5.4. Destacou que poucas BVS foram contempladas, sendo a BVS SP uma das cinco, demonstrando assim a importância dessa BVS no cenário nacional. Uma das linhas da macro-atividade foi o suporte técnico-metodológico para operação dos aplicativos e para gestão da BVS, na qual foi incluída a transferência do LIS da BVS SP para os servidores da BIREME, sendo também realizada a atualização de versão do aplicativo, o ajuste do layout, a revisão das áreas temáticas disponíveis etc. Essa atividade teve o apoio da FSP.
Entre as atividades também estiveram a realização de reuniões técnicas – presenciais e on-line – para manutenção das fontes de informação, e o aprimoramento do serviço de pesquisa integrada – IAHx
Sobre o aprimoramento da pesquisa, Angela comentou que o resultado de busca é alto, propondo tirar a base Medline da metabusca inicial, ficando em outro nível em que o usuário faça a opção por ela. Justifica essa proposta pelo fato de que a BVS SP é temática para saúde pública Brasil e que o resultado inicial é mais abrangente do que isso. É uma forma de deixar o resultado mais pertinente, recuperando melhor os dados da LILACS e sobre saúde pública.
Lilian e Cláudia sugerem tentar fazer um recorte dentro da própria Medline que represente melhor o Brasil. Adalberto propôs fazer uma cópia da instância, sem Medline na metabusca, e testar se há melhora no resultado.
Cláudia informou que a BVS SP, certificada em 2002, deverá passar por um processo de avaliação, de forma que essa avaliação possa contribuir para uma renovação da própria BVS.
Recomendações e propostas:
– Viabilizar recortes mais temáticos para a busca na Medline, dentro da BVS SP, e verificar a possibilidade de disponibilizar as duas versões.
– Organizar a próxima reunião do Comitê Consultivo para que ocorra durante o próximo CRICS, em Washington, que terá dois dias para a rede BVS. A sugestão teve o apoio de Adalberto.
– Participar no congresso da ABRASCO. A Profa. Márcia irá verificar a possibilidade de espaço (stand) para representação da BVS SP no evento. Angela pediu o apoio do MS e da BIREME para preparar material de divulgação.
– Compartilhar mais experiências no espaço colaborativo da BVS, o que ocorrerá com as apresentações feitas durante a reunião, que estarão disponíveis no referido espaço.